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O QUE VOCÊ SABE SOBRE SONAMBULISMO? (CONTEÚDO ESSENCIAL)

O Brasil é um país que sofre onde a população sofre muito com diversos problemas relacionados ao sono.

Contudo, pouco se fala sobre sonambulismo, um distúrbio do sono cheio de mitos e verdades.

O sonambulismo se manifesta durante o estágio mais profundo do sono.

Ele é classificado como uma parassonia, o transtorno se caracteriza pela realização de atividades motoras sem a pessoa ter consciência plena do que está fazendo.

Mesmo que suas funções cerebrais continuem adormecidas, o indivíduo estará em um estado de transição entre o sono e a vigília.

E é justamente por isso que no dia seguinte, quem possui esse distúrbio, acorda com amnésia total ou parcial da noite anterior.

Os episódios costumam acontecer em até uma ou duas horas depois que a pessoa adormeceu e, duram de poucos segundos a meia hora, variando de pessoa para pessoa.

E normalmente tais episódios terminam quando a pessoas acorda ou volta para cama para continuar dormindo.

Adultos e idosos costumam ser pouco afetados pelo sonambulismo.

Ele é mais comum durante a infância, na idade de 10 a 13 anos de idade.

O sonambulismo é envolto em um monte de teorias, mitos e verdades.

Nesse artigo você saberá tudo que você precisa saber à respeito do tema, inclusive se algumas lendas urbanas sobre o sonambulismo são verdade.

Continue conosco e confira!

Sintomas comuns do sonambulismo

O sonambulismo é a definição de que o mundo é realmente paradoxal.

Enquanto muitos têm problemas para dormir, outros dormem mas inconscientemente permanecem acordados.

O sonambulismo é quase como o oposto da paralisia do sono, onde a pessoa fica consciente ainda em fase profunda do sono.

O distúrbio do sonambulismo é uma parassonia, um transtorno caracterizado pela realização de atividades motoras sem a pessoa ter consciência plena do que está fazendo.

A palavra “sonambulismo” define bem o principal sintoma do transtorno: andar (no caso, ambular) dormindo.

Pode parecer coisa de filme de terror, mas é muito comum que indivíduos nessa situação vaguem pelos cômodos de madrugada como zumbis, quase sempre de olhos abertos, porém vazios, sem nenhuma expressão.

Durante esses eventos, o sonâmbulo pode sentar-se na cama, arrumar as cobertas, andar pela casa, falar sem nexo, mudar de roupa, abrir e fechar portas e janelas ou ir ao banheiro.

Levantar e ir até a cozinha “assaltar” a geladeira sem despertar completamente também é extremamente comum para quem sofre de sonambulismo.

No entanto, essas ações, por mais repetitivas, rotineiras e comuns que sejam, sem a interferência direta do cérebro, são perigosas e podem resultar em acidentes.

Por exemplo, não é raro a pessoa cair ou ferir-se com a faca que usou para cortar um alimento durante a crise de sonambulismo. Ou, ao descer uma escada, um sonâmbulo pode sofrer uma queda perigosa.

Agora, quanto à ação de sair de casa, caminhar com roupa de dormir pela rua ou então dirigir um veículo, podem até acontecer, mas é raro.

Mas, independente da situação que esteja, ao acordar, o sonâmbulo sempre se mostrará confuso e desorientado nos primeiros minutos, justamente porque o episódio ocorre em fases profundas do sono.

Alguns costumam reagir com alguma agressividade nesses momentos.

E, diante disso tudo, eis a coisa mais intrigante e que não é mito.

De fato, mesmo tendo andado pela casa durante a madrugada, levantado ou mesmo se exercitado, no dia seguinte, o sonâmbulo não apresenta sinais de cansaço e sonolência.

Esses “sintomas” do sonambulismo não são sentidos pelo sonâmbulo, afinal ele não se lembra do ocorrido.

Mas, para auxiliar os familiares deixando-os mais atentos ao quadro e até mesmo para que possam auxiliar caso seja necessário nos episódios do sonambulismo de seu parente, criamos uma listinha.

Nessa lista você verá algumas ações mais comuns e outras mais raras do sonâmbulo.

Ações comuns são:

    • Sair da cama e anda pelo quarto;
    • Ficar de olhos abertos, mas com a expressão vaga;
    • Sentar na cama e fica com os olhos abertos;
    • Não responder quando é questionado;
    • Fazer atividades corriqueiras do dia a dia, como ir ao banheiro, se vestir e até mesmo comer ou preparar uma refeição;
    • No dia seguinte não se lembrar de nada do que fez;
    • Se apresentar confuso ao ser acordado durante o sonambulismo;
  • Apresentar terror noturno.

Ações mais raras de um sonâmbulo são:

    • Sair de casa;
    • Dirigir;
    • Ter relações sexuais;
  • Tentar pular da janela.

Importante: lembre-se sempre de tirar objetos pontiagudos do trajeto comum que o sonâmbulo costuma fazer.

Evite também deixar objetos no chão para que o sonâmbulo não caia, assim como trancar as portas e retirar as chaves para evitar que ele saia também é uma ótima maneira de evitar problemas.

E, se possível, coloque grades e cadeados nas janelas e sacadas para que ele não pule.

Outros mitos e verdades a respeito do sonambulismo

Antigamente, bem no passado mesmo, acreditava-se que sonâmbulos nunca poderiam ser acordados durante a crise causada pelo distúrbio do sono.

Alguns absurdos ainda diziam que se alguém lhes pregasse um susto nessa hora, ficariam curados definitivamente e o sonambulismo nunca mais voltaria acontecer.

Não é preciso afirmar que isso é mito, não é mesmo?

Sonâmbulos podem sim ser acordados. Mas, como citei acima, ao acordar eles estarão confusos, sem mesmo entender o que está acontecendo naquele momento.

Assustá-los é ainda pior, descarte essa hipótese (se é que você já pensou nisso algum dia). Isso não trará o menor benefício para o controle do distúrbio.

O melhor que você, amigo ou parente, pode fazer é conduzi-lo novamente até seu dormitório, devagar e com calma e, deitá-lo para que este continue dormindo.

Ainda existem crenças que indicam que se acordar um sonâmbulo pode gerar problemas cardíacos a ele. Isso é outro mito, não existe nenhum caso comprovado a respeito disso.

O que realmente pode acontecer é que o sonâmbulo fique estressado e desorientado, mas nada além disso.

Outra questão em torno dos sonâmbulos é sobre se ele lembra ou não do que aconteceu na noite anterior.

Isso não é mito, é verdade. Independente da ação do mesmo, por pior que seja, ele de fato não se lembrará.

Já se ouviu falar de casos extremos como o de uma mulher que saiu do hotel quando estava numa viagem pela Espanha.

Ela saiu do hotel no centro de Barcelona de shorts e camiseta, voltou, conversou com o recepcionista em espanhol e pediu que ele ligasse para o seu quarto.

O mais curioso é que ela desceu e subiu cerca de dez lances de escada do quarto para a recepção e vice-versa. Na manhã seguinte, não lembrava de nada.

Isso acontece porque esse comportamento anormal ocorre durante a fase REM do sono, a conhecida fase do mundo dos sonhos.

Então, é provável que ele lembre do que estava sonhando e, portanto, por que estava agindo de certa maneira. Mas, não da real situação.

Por fim, sobre os sonâmbulos caminharem à noite com os olhos abertos e “brancos”, sem expressão nenhuma, quase como fantasmas, também não é mito, é verdade.

Sonâmbulos que não estão na fase REM costumam estar de olhos abertos, mas os olhos ficam vidrados e a pessoa parece estar meio dormindo.

Em alguns casos, se o sonâmbulo também conversa enquanto está dormindo pode ser difícil identificar se ele de fato está dormindo, pois no sonambulismo ele a pessoas fala tudo sem nenhum nexo.

Causas e fatores de risco

sonambulismo

A causa do sonambulismo ainda é desconhecida.

O que se tem de informações é que ele se manifesta mais no sexo masculino e que alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver o transtorno.

Dentre esses fatores destaca-se principalmente o componente genético. Ou seja, se houve casos de sonambulismo em parentes de gerações anteriores pode ser que as próximas gerações também desenvolvam.

Em crianças, especificamente, a desordem pode estar relacionada com o processo de amadurecimento do cérebro, mas geralmente desaparece com o crescimento e não costuma deixar sequelas.

No entanto, nos adultos, em geral, os episódios se repetem ao longo dos anos e são desencadeados, na maior parte das vezes por níveis altos de estresse físico e mental.

Outros fatores, além do genético, que costumam desencadear o sonambulismo são:

    • Privação do sono (noites mal dormidas);
    • Distúrbios psiquiátricos (depressão e ansiedade);
    • Distúrbios respiratórios (apneia do sono, asma);
    • Febre;
    • Consumo de álcool e outras drogas, principalmente em excesso;
    • Medicamentos que interferem no mecanismo do sono;
    • Bexiga cheia;
    • Ruídos;
    • Temperatura desagradável;
  • Entre outros.

Diagnóstico

O diagnóstico do sonambulismo leva em conta o relato dos pacientes e das pessoas que convivem com ele.

Mas não fica só em palavras.

É necessário fazer o exame de polissonografia, o conhecido exame do sono que registra as reações do organismo durante o sono.

Também é preciso fazer outro exame, o eletroencefalograma. Esse exame apresentará  dados importantes para respaldar o diagnóstico.

É importante que se procure médicos especialistas no assunto. Por exemplo, neurologistas, médicos do sono, geneticistas, clínicos gerais especializados e psiquiatras.

O sonambulismo em si não precisa gerar alarde, ou seja, não é algo que exige uma preocupação imediata como a insônia, por exemplo.

Mas, se há suspeitas, não custa marcar uma consulta com o profissional, principalmente se os eventos noturnos se tornarem cada vez mais recorrentes.

Se você ou algum outro membro da sua família for um sonâmbulo, que apresente agressividade durante o transtorno, obviamente é um caso de procurar um especialista o mais rápido possível. Pois nesse caso o convívio com o problema é pior.

Em alguns casos, realizar o estudo do sono pode ser útil.

Esse estudo envolve dormir em um laboratório especializado que controla todos as fases do sono através de sensores que são colocados em variadas partes do corpo (polissonografia).

Tratamento

Não é porque o sonambulismo é um distúrbio do sono que ele é maligno.

Diferentemente da paralisia do sono, por exemplo, o sonambulismo tende a desaparecer espontaneamente nas crianças.

O tratamento, de fato, só se torna necessário quando os episódios são frequentes e podem oferecer risco de acidentes ou constrangimento para o paciente.

Nesses casos, tem-se mostrado útil recorrer aos medicamentos que combatem os estados de tensão e ansiedade e atuam sobre o padrão do sono.

Esses medicamentos só devem ser utilizados com prescrição médica, pois são benzodiazepínicos e antidepressivos.

Técnicas de relaxamento e psicoterapia costumam funcionar, pois ajudam a controlar o distúrbio.

Crises de sonambulismo associadas a doenças, como a apneia do sono, o refluxo gastroesofágico e a febre, por exemplo, respondem bem quando as enfermidades de base são tratadas convenientemente.

Não há tratamentos específicos para os sonâmbulos. E até então, não existe cura para o sonambulismo.

Algumas pessoas recorrem à técnica de hipnose como um tratamento paliativo para o distúrbio. Mas cientificamente falando, nunca foi provado se funciona.

Pacientes que a utilizam a técnica dizem funcionar devido ao relaxamento proporcionado e concentração da mente.

Vale lembrar que cada caso de sonambulismo possui o seu tratamento próprio.

E há quem diga que para determinados casos é indicado acordar o paciente alguns minutos antes do horário em que ele costuma apresentar tal a crise.

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O problema do distúrbio do sono não é exclusivo para quem sofre de sonambulismo; pessoas com tendência a dormir pouco podem desenvolver insônia em algum momento.

A insônia, sim, é um dos piores distúrbios do sono conhecidos. E, acredite, muitas pessoas nem mesmo sabem o que é insônia, mas vivenciam seus sintomas há anos.

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